Em uma entrevista ao GameIndustry.biz (via PlayStation LifeStyle), o vice-presidente da EA Sports, Daryl Holt, comentou acerca das políticas de microtransações, especificamente sobre as loot boxes. Neste tema controverso, o funcionário da empresa foi categórico ao concluir que o modelo apresentado pela companhia é sustentável por si só. Além disso, comentou sobre a necessidade de adaptação do conteúdo diante das últimas discussões.
Nosso modelo é sustentável. Certamente mudou-nos – de um jeito ou de outro, sempre acontece ao ouvir os jogadores ou a indústria – na forma que iremos reagir e nos adaptar.
Por exemplo, a divulgação dos pacotes que chegarão aos jogos da EA Sports permite que possamos ter uma compreensão sobre isso e como nos comunicarmos e lidarmos com os modelos de serviço e como implementá-los pelo feedback por toda a EA.
Mas para a EA Sports o Ultimate Team, é muito popular. Funciona do jeito que é e oferece aos jogadores a escolha de jogar da maneira que desejam, o que eu penso ser válido desde que tenhamos certeza que é justo e não há detrimento disto.
“Diferente de Battlefront II”
Questionado sobre a abordagem das loot boxes imposta em Star Wars Battlefront II, Daryl afirmou que o modelo não é o mesmo aplicado para os jogos que estão sob o domínio da EA Sports.
É um modo diferente de jogo e este é o aspecto que você precisa apoiar sobre o assunto em como os jogadores querem fazer parte. Eles têm a escolha de competirem como quiserem.
Eu ganho coisas no FIFA Ultimate Team somente jogando o jogo, em qualquer nível que eu quero jogar.
Eu também posso derrotar você, mesmo você tendo um time melhor, porque eu sou mais habilidoso que você. Eu não estou preocupado com o nível do meu time… Este aspecto de escolha e como nós nos engajamos na EA Sport é muito diferente do que vimos na controvérsia que surgiu com Battlefront.
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